quarta-feira, 16 de maio de 2018

A comunicação lhe fascina

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Se não tivesse escolhido a profissão que tem, queria ser comunicadora. Ainda que toda professora tenha um muito de comunicadora, evidente que se tivesse graduado na área teria aprendido como se expressar de forma mais eficiente e assertiva, sem tantos trejeitos e arregalar de olhos que as câmeras lhe provocam. 
Adora expressar-se oralmente e se delicia  com o olho no olho e com a afirmação de um ou outro da plateia que sempre lhe reafirma o foco na lógica a discorrer. Sabe que precisa tomar cuidado com as palavras, sua entonação firme, as vezes dificulta os processos democráticos, pois quando acredita, fala com força e parece verdade absoluta, quando na verdade não quer ser reconhecida assim. Não é assim!
No outono e início de inverno tem a voz rouca, proveniente do clima, da falta de beber água e da rinite que atrapalha tudo por aqui.
Mas mesmo sem a didática ou sem a  voz ideal tem conseguido algumas conquistas com o fenômeno da comunicação, a incrível aventura de se fazer entender.
Isso lhe proporciona uma alegria imensa e  despretensiosa.
Adora um microfone e muita gente junta. Prefere falar do que domina um pouco, mas nos últimos tempo tem se expressado no improvido, tem alguns colegas que já tomaram por costume mandar a imprensa para sua sala. 
Hoje foi um daqueles dias em que acordou cedinho, tinha uma grandiosa missão a ser concluída antes das nove, sem vaidade alguma não fez escolha e saltou dentro do primeiro jeans que apareceu, sem muitos adornos e sem lavar o cabelo, se foi, firme em direção ao referido cadastro! Deu tudo muito certo, depois de exatos seis meses de peleias. 
Alguns atendimentos, uma ligação e outra e  a pauta recebendo uma série de oks. Sem almoço, sem fome, como sempre que tem muito trabalho e também  porque precisava sair mais cedo para o terceiro round que já estava marcado. Quando... tcham tcham tcham...tcham... chega  nada menos do que a repórter da TV regional e ela é chamada para falar. 

Enfim, um batom na boca e vamos lá. O que precisava ser falado foi dito e se não cortarem as partes principais ficará uma boa matéria. 

P.s Promete não ir nunca mais para o trabalho sem estar linda e com os cabelos ¨esvoaçantes¨. Mas só promete hoje, sabe que nem vai cumprir.

domingo, 13 de maio de 2018

Emoções!

Emoções intensas a deixam balançada.
E Ela gosta da grande maioria. 
Não é com o outro sua preocupação é com Ela mesma e suas atitudes.
Ainda mais quando não pode explicar tudo que se sucede.
A palavra é diferente da escrita.
Pois bem, prometeu ser Ela mesma sempre!
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quarta-feira, 9 de maio de 2018

Dias de LUTA!


Cheguei a pouco, a bem pouco!
Dormi tarde e acordei antes do despertador.
Semana de muita peleia, recebi mensagem agora que a única noite livre da semana foi preenchida com uma reunião daquele baita evento que andamos planejando nestas terras.
Hoje trabalhei  e estudei intensamente. Na minha cabeça se misturam conteúdos da BNCC, avaliações, ações, emoções e como diria minha avó, algumas pulgas novas que estão atrás da orelha. 
Tá, não sou disto, nem nunca tive tempo para tal e sempre achei meio bobo  gente que cria pulgas.
Hoje o berço me chama e uma certeza forte vai dormir comigo, eu gosto de gente , adoro compartilhar saberes e aprender com as pessoas. 
Vou pensar só nisto!

P.s Repara no que não digo.

terça-feira, 1 de maio de 2018

Um hino que faz chorar

A muito tempo... (Isso dependeria das análises que se faz dos períodos e poderia atrapalhar o entendimento)
Melhor inciar assim:
A mais ou menos uma década e meia Ela teve o prazer de fazer parte de um projeto lindo que na época não tinha uma mínima dimensão da grandiosidade. Foi integrante e coordenou os trabalhos da implantação de um hino que seria o hino da  cidade. Foram meses de trabalho, reuniões, análises, para que ele fosse o quanto mais fidedigno possível a expressão de viver por aqui. 
Nas suas estrofes se descreve uma representação muito aproximada das belezas naturais, de toda cultura que se expressa naquele território e principalmente o desejo de que se  cumprisse o papel de  fazer com que as pessoas se sentissem representadas por aqueles acordes. 
O ritmo é alegre e segundo alguns críticos, parece dançante, próprio do gosto da maioria das pessoas que fizeram parte daquela comissão. Ficou um "baita" hino, que depois de apresentado  as associações, as escolas e as pessoas da comunidade, sendo símbolo oficial festivo, foi rapidamente assimilado e cumpriu o objetivo de ser cantado por quase todos. Com alegria, muita alegria, Ela lembra desta parte, ter colaborado nesta ideia, dado forma e auxiliado em sua veiculação foi um  dos marcos destes tempos em que fazia gestão em outras terras, na terra que lhe imprimiu valores, princípios, vivências, amizades, amores.
Muito tempo depois, voltou lá para uma cerimônia, que aliás é ali bem pertinho porém está demarcado o território como outro município. Um evento bacana que envolve a terceira idade que participa com seu atual município e que lhe encaminharam convite. Chegou um pouco atrasada, coisa rara mas que anda acontecendo vez ou outra. E quando colocou o pé no salão foi chamada para a mesa de honra. Do local onde se posicionou ficou de frente para um grupo de atletas que seguravam uma bandeira, a bandeira da sua terra. Ela sentiu um tremor não peculiar, estava ali, onde muitas vezes já estivera desempenhando outro papel e meio que um filme lhe passou diante dos olhos através das cores azul e vermelho seguradas por mãos carregadas também de histórias. Foi citada no protocolo  como conterrânea, achou bacana e sorriu.
Mas quando todos se colocaram em posição para cantar o hino, ela não conteve as lágrimas. Sabia cantá-lo, não havia esquecido nenhuma palavra, conhecia o motivo de cada uma ter sido escolhida e inserida em cada estrofe. Ela cantou enquanto as lágrimas rolaram efusivamente. Não tentou disfarçar, permitiu que as emoções aflorassem diante de todos. 
Era de emoção que chorava!
É assim que acredita que vai se deixando marcas positivas na história.

Muitos anos depois percebeu que verdadeiramente haviam atingido objetivo, este hino é cantado pelas pessoas e elas demonstram que  sentem orgulho das suas raízes. 




sábado, 28 de abril de 2018

Eitaaaaaaaaa

Tem dois temas a serem escritos. Talvez uma dezena deles, mas dois estão pensadinhos aqui.
Um conto inclusive, para participar de um edital de Contos e Causos...
Mas hoje, tudo que a rinite me permite e espirrar, espirrar , espirrar  e procurar uma cama. 
Talvez ela venha pelos meados do outono, ou por um dia e tanto cheio de cheiros e sabores e ainda quem sabe, para evitar que tudo seja escrito.

Vai saber.
Vou lá.

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domingo, 22 de abril de 2018

Transparências

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Vez em quando  ela ouve a seguinte frase:
- Estava em ¨tal lugar¨ e lembrei de você!
E isso  lhe toca, como tudo que acalenta o coração. Trata-se sempre de alguém que teve tempo de conviver e observar a forma  como digere o mundo.
Hoje aconteceu novamente, uma amiga querida que está fora do Brasil lhe encaminhou uma lindíssima foto de igreja. Ela faz coleção, tem quase quinhentas fotos, iniciou registrando as que visitava e via no caminho e com o tempo amigos e conhecidos passaram a lhe presentear com lindas imagens. 
Assim acontece com as músicas tradicionalistas, as noites de cantoria,  com o mate bem cevado,as fotos do por do sol, com uma taça de vinho seco, e por aí vai...quem observa sabe bem o que lhe arrepia. 
E somente sabe porque Ela é  dona de uma personalidade  transparente, diferente de muita gente, faz questão de ser reconhecida pela sua forma de ser. 
Expressar sentimentos e artigo de luxo, e requer acima de qualquer coisa, coragem! Ser e demonstra quem se é requer muita coragem nos dias em que o mundo anda atravessando.
E  termina o dia aproveitando a sensibilidade de Ana Jácomo:

"Eu até já tentei ser diferente, por medo de doer, mas não tem jeito: só consigo ser igual à mim."