Aqui estou eu, em uma manhã de domingo, daquelas raras, depois de uma turnê de agitação, em que é possível ouvir música e beber um chimarrão.
Quando sinto o sabor do mate com ele posso saber que foi momento de reflexão, conversa boa ou silêncio total. Eu adoro as três modalidades. Fazia uma semana que não sentia o sabor.
Os dias andam agitados e parecidos com a temperatura.
Ontem foi calor de colocar uma blusinha fina, hoje cachecol e botas. Eu sempre prefiro quando eles esquentam, seja de trabalho, de peleias, de festas e gente junta. Calor tem tudo haver comigo.
Na verdade quando fico aqui, quietinha, bem paradinha, sentindo apenas o doce deste amargo... percebo que eu tenho um comprometimento incrível com a minha missão. Eu acredito em missão e também acredito que a descobri bem antes dos 17 anos quando enveredei para os caminhos da educação. De lá pra cá eu dedico a minha alma ao que faço, eu luto todo santo dia para aprender e ensinar o que torna as pessoas melhores. Não fosse assim eu já teria me rendido, poderia estar em uma sala com vinte crianças da pré escola, lugar sagrado que amo e dou conta de tornar encantador e estimulante. Já teria finalmente parado de brigar (literalmente e realmente) por querer transformar o mundo e assessorar em torno de mil crianças, cento e cinquenta profissionais, muitos programas, formações, mediações e conflitos.
Sim, é a minha Missão!
Uma das certeza que me acompanham é que sempre dei o melhor de mim, o mais intenso, o mais a flor da pele do mundo foi dedicado a educação.
Não sei bem se estou cumprindo devidamente, não me falta estudo,reflexão, avaliação, vontade e luta mas sobretudo gratidão. Eu sou imensamente grata pela oportunidade de conviver e aprender com as pessoas.
Sei também, que este assunto vem a tona hoje porque estou abalada, chateada com algumas avaliações infundadas e de pessoas que observam apenas uma das facetas do diamante. É só a avaliação delas, que tem todo direito de pensar como querem, mas eu me aborreço, fico chateada, não acho digno as generalizações e sinceramente se um ou dois não fazem bem feito não é justo falar do programa inteiro.
Com mais umas duas cuiadas de mate eu já me acalmo, já observo tudo de outa forma, já percebo que cada um vê o mundo de onde põe o pé.
Eu já devia ter aprendido, eu não tenho o direito de me deixar abalar assim.
Ah, amanhã bem cedo eu recomeço, chamo a turma e vamos todos pra frente que é pra frente que se anda. Enquanto eles falam, nós trabalhamos.
Com mais umas duas cuiadas de mate eu já me acalmo, já observo tudo de outa forma, já percebo que cada um vê o mundo de onde põe o pé.
Eu já devia ter aprendido, eu não tenho o direito de me deixar abalar assim.
Ah, amanhã bem cedo eu recomeço, chamo a turma e vamos todos pra frente que é pra frente que se anda. Enquanto eles falam, nós trabalhamos.
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