As vezes a gente quer imensamente um ola,
um oi ...
um estou aqui!
Sinais de fumaça... talvez!
sábado, 31 de março de 2018
terça-feira, 27 de março de 2018
Tempo, tempo, tempo...
Finalmente uma noite LIVRE!
Depois de dias e noites recheados de muita "peleia".
Março é o mês dos reinicios, das viagens, das assembleias...
Março é mês de cansaço, chega a ser parecido com dezembro.
Sorte que o abril e a chegada do outono aliviam e que finalmente sobra um tempinho aqui e outro ali.
E Ela que nem sabe o que fazer com tempo livre, resolveu produzir, uma normativa que a agenda não permitiu que fosse durante o dia.
Achou cômico, tem certeza, NÃO SABE mais ficar sem ter o que fazer.
O ritmo intenso dos dias tem lhe causado esta sensação de estar sempre na ativa, na espreita na produção.
Talvez ela precise ser mais gentil com seus passos.
Permitir-se, acalmar-se.
Descabelar-se um pouco, sentir o tempo e o prazer de ficar sem nada fazer. Mas só um pouquinho!
Depois de dias e noites recheados de muita "peleia".
Março é o mês dos reinicios, das viagens, das assembleias...
Março é mês de cansaço, chega a ser parecido com dezembro.
Sorte que o abril e a chegada do outono aliviam e que finalmente sobra um tempinho aqui e outro ali.
E Ela que nem sabe o que fazer com tempo livre, resolveu produzir, uma normativa que a agenda não permitiu que fosse durante o dia.
Achou cômico, tem certeza, NÃO SABE mais ficar sem ter o que fazer.
O ritmo intenso dos dias tem lhe causado esta sensação de estar sempre na ativa, na espreita na produção.
Talvez ela precise ser mais gentil com seus passos.
Permitir-se, acalmar-se.
Descabelar-se um pouco, sentir o tempo e o prazer de ficar sem nada fazer. Mas só um pouquinho!
domingo, 25 de março de 2018
Porque será que escreve?
Escrever sempre foi para ela uma forma de poder se expressar livremente, sem amarras, sem meios termos.
A vida já é comedida demais.
Escreveu diários desde a adolescência. Parece que ninguém a podia entender tão bem quanto as palavras jogadas nos textos. Elas sim agrupadas sempre puderam manifestar seus sentimentos.
Presume que se manifesta melhor de forma escrita.
Nos últimos anos tem desempenhado função que não permite dizer, sentir e comentar sobre a maioria do que sente com as pessoas que convive, tudo acaba soando antiético.
Então, escrever que já era um prazer, se tornou inevitável.
Em alguns tempos quis escrever um livro, descreveu alguns capítulos, mas não desenvolveu faltou desenrolar da história e talvez uma co-autoria.
Escreve quando está feliz, mas muito mais intensamente quando está triste ou emocionada.
Escreve quando se chateia com o mundo e tem vontade de gritar. Tem medo que o fim esteja próximo e quer deixar registrado um pouco de quase tudo.
Escreve quando tem saudades, daquelas que são impossíveis de matar. Saudade é coisa que dá pano pra manga, dá texto, da tristeza, da vontade de escrever MUITO.
Escrever quando não há outra forma de se manifestar. São tantas as vezes que não pode dizer, que tem vontade de gritar em alto e bom tom. Mas... não dá.
Escrever quando muita gente a vê como alguém forte e brigona e ela está carente e quer colo, vinho e cama. Escreve para desnudar quem verdadeiramente é.
Ainda quer publicar, um livro de crônicas, presume que basta apenas seleção dentre tantos textos que já tem escritos. Se haverá leitores isso é mero detalhe, não escreve para ser lida. Quer apenas colocar no mundo em palavras escritas os sentimentos que afloram todo santo dia.
Se caso ainda não tenha sido percebido, este blog é secreto e preserva o anonimato de sua escritora.
Só conhece a autoria deste espaço quem recebe convite para chegar, estes são raros, raríssimos! Para estas pessoas ela tem desejo de mostrar quem realmente é o que sente e o que lhe arrepia ou faz sofrer, isso é desejo de ser reconhecida. O restante dos leitores que por ventura chegam aqui, SE É QUE CHEGAM... não fazem ideia de onde acontecem estes rastros.
Parece que nestes tempo escreve, mais do que nunca, para ter sua vida olhada com amor.
sábado, 24 de março de 2018
Manhãs de remexer... e lavar
Tem dias que acorda muito parecida com a matriarca.
Acorda mais tarde, porém com vontade de vasculhar gavetas, armários, livros adormecidos nas estantes... Neste últimos tempos tem sentido saudade das suas coisas. De estar em casa, perceber o sol entrando pelas janelas e iluminando o ambiente.
Nestes dias tem tempo de pensar e refletir sobre muitas coisas que andam girando loucamente por aqui.
Teve morte e morte é sempre triste, esta foi amplamente comentada, muito mais do que de qualquer outra de quem talvez não estivesse na mesma cadeira ou lutasse pelos mesmos ideais. Poxa! Tem gente que tripudia diante da dor e inventa coisas que em nada contribuem.
Tentaram explicar uma condecoração oferecida em 2008,(que óbvio parecia não ser devida) que por questões protocolares são oferecidas quando não se merecia nada mais do que anonimato ou reclusão...ah, esta não foi possível engolir.
Muita gente junta, grande número das pessoas que tem filhos de quatro meses a quinze anos neste município, alguns deles imbuídos da vontade de educar seus filhos em um momento histórico atípico e difícil, tem gente que não desistiu, ao contrário daqueles que nem na reunião vieram e sentem um desejo aparente de terceirizar a educação ou designar ao estado esta missão...
Gostaria de compreender algumas coisas, porém fogem a sua vã filosofia. Vai precisar viver e estudar mais ...
Enquanto isto, aproveita a manhã agradável de outono para lavar as calçadas, função que a anos não fazia e agora depois de adaptada na nova casa, sente prazer em realizar. Muita água limpa passando por tudo e deixando o ambiente com um cheiro agradabilíssimo de grama molhada e limpeza.
domingo, 18 de março de 2018
Não serve mais
Trata-se da primeira vez que ela verdadeiramente se apaixona por um vestido e ele não lhe serve.
Sem maiores futilidades sua alma feminina se manifesta e fica com a sensação ruim de tentar fechar o zíper e a crença de que caso fizesse um pouco mais de força ele poderia fechar...
Não fechou!
Voltou pensando que é frustrante a sensação do que não serve mais, das coisas que não são mais P e precisam ser M. Ao longo da vida diferente dos vestidos foram tantas outras coisas que deixaram de servir...
Não cabe na história dela, em hipótese alguma gente submissa que não acredita no seu potencial e vive as sombras. Tão pouco não são do seu tamanho preconceituosos e intolerantes. Não entra e nem desce arrogância e gente que se acha melhor do que os outros, estes causam mal estar e até dormência.
Que bom que nunca serviu gente que não nos permite a expressão e faz de suas verdades absolutas.
Não cabe mentira e nem meias verdades, nunca coube desprezo muito menos indiferença.
É grandioso poder abandonar o que aperta.
Um viva as voltas que a vida vai dando e as transformações que vão proporcionando evolução, crescimento. Vale engordar, aumentar de proporções, crescer e ser diferente a cada dia.
Tem coisas que foram lhe apertando e sufocando com o tempo a ponto de não querer mais tentar vestir.
A maldade é um exemplo clássico, NUNCA serviu e nem servirá, aqui só cabe amor e tudo que deriva dele.
sexta-feira, 16 de março de 2018
ufa!
Nestes últimos dias todos, até meu vestido está cansado!
Três turnos de muita agitação.
Vontade de escrever e o tempo escorregando pelas mãos.
Pouco vinho, quase nada de chimarrão e absolutamente nada de registro.
Em vou domar os minutos que correm loucos nestas terras.
Três turnos de muita agitação.
Vontade de escrever e o tempo escorregando pelas mãos.
Pouco vinho, quase nada de chimarrão e absolutamente nada de registro.
Em vou domar os minutos que correm loucos nestas terras.
domingo, 11 de março de 2018
O vinho e as histórias

Sinceramente não se preocupa com os protocolos, e nenhum curso de etiqueta a fará mudar isto, tem preferência por algumas marcas e sabores mas verdadeiramente do que mais gosta é do ritual. Chegar em casa, finalizar todas as tarefas, escolher a taça conforme o estado de espírito, quando está feliz prefere as maiores. Sair com amigos, combinar com um bom prato e principalmente com boa conversa e risadas, vinho proporciona alegria. Beber para celebrar, em alguns finais de dias, em momentos de glória ou de luta, para relaxar ou simplesmente para pensar.
O vinho tem lhe sido um fiel companheiro, que muitas vezes, na maioria, se basta, não precisa de mais ninguém para fazer acompanhamento.
Ao longo destes anos tem uma dúzia de boas histórias que já se desenrolaram as voltas de uma garrafa de vinho, tem gente que veio pra conversar e que ficou, pra brindar (os brindes mais irreverentes) nestas ou em outras terras e foram pessoas boas de serem conhecidas as que vieram pra abrir o coração, estas permanecerão sempre por aqui. Mas este negócio de sempre... já é outra história.
sábado, 10 de março de 2018
Tentando entender a sina
Já foram muitas as vezes em que a vida proporcionou encontros com aquela mulher. Nos lugares mais variados e em situações inusitadas até. Participamos de grupos em comum e comungamos da mesma profissão. Mas em todas os encontros, absolutamente todos ela toca no mesmo assunto.
Fazem 22 anos que se aposentou, isso confessou num fim de tarde desta semana. Veio buscar alguns cadernos para utilizar para registros no clube que coordena. Caderninhos brochura, que sinceramente parecem ter sido pretexto para um dedo de prosa. E com voz embargada ela trouxe atona o assunto que lhe acompanha por uma vida todinha. Contou que no ano da aposentadoria imaginou que deveria ter adotado de fato uma criança, ou duas, já teria dois mocinhos hoje. Contou novamente sobre a morte de seu único filho com quatro meses de idade, era doente, chorou ininterruptamente no seu tempo de vida e ficou no hospital quase todos os seus dias.
Foi além... e disse que quatro foram as crianças que apareceram para adoção ao longo da vida e também relatou os motivos pelos quais nenhum processo foi bem sucedido, apesar de serem muito menos complexos na época. Em momentos o marido não aceitava, em outros tinha medo de que a criança depois de grande quisesse voltar para a família, afinal o sangue fala mais alto segundo ela. E infelizmente nenhuma das histórias teve final feliz. Contou de duas primas que com desenrolares opostos foram feliz e triste com a adoção, o que também lhe causou "pensão".
Neste dia em especial devia estar muito mais reflexiva e tentando descobrir porque uma professora primária que dedicou a vida a educação e as crianças não teve a graça de ter um filho sequer. Imagina que DEUS não quis, que sua missão fosse outra, afinal vai no Clube de mães, na pastoral da saúde, milita ajudando pessoas sempre.
E eu estive ali, apenas como ouvinte, não foi necessário interlocução, minhas perguntas eram desnecessárias, ela apenas precisava ser ouvida. Quer entender a história de uma vida.
Agradeceu os cadernos, fez uma referência carinhosa a minha bondade e se foi.
Fiquei alguns minutos atônita, me impressionou sua resiliência, como alguém passa uma vida inteira sofrendo sem entender sua sina.
Seria sina?
terça-feira, 6 de março de 2018
Um dia daqueles

Foi bem atípico o nascer do dia hoje. Os olhos estavam abertos muito antes do despertador chamar. Dias assim são prenúncios de dias agitados e sucessões de noites onde não se dormiu suficientemente.
Respondeu quase uma centena de mensagens, sim , uma centena.
Banho morno, esperando que a energia saísse energizando junto com a água que vem da fonte.
Precisou reforçar na base para esconder as olheiras.
Assessoria cedo, antes de terminar de secar o cabelo e se nunca haviam feito, desta vez bateram na janela do seu banheiro.
Um salto novo, vestido de reunião importante. Foi decidida a largar atribuição de coordenar... Porém, por conveniência ou não, foi novamente "eleita" a continuar. Ela jamais diria, mas sabe que naquele grupo pode contribuir e de certo é assim que tem que ser e será. Eles formarão grupos de estudo e vão estudar muito, Ela ama esta parte!
A tarde não permitiu um gole de água, um cafezinho sequer, foi atendimento a tarde inteirinha e obviamente diante das tantas dimensões que está envolvida, hoje abusaram e vieram gentes de todas as tribos.
Foi oficina, sim! Tem um ônibus com problema na caixa, até parece que ela entende... mas precisa cuidar até do que não faz ideia como.
Duas mães, cada uma com suas mazelas. Uma lhe assustou grandemente a outra chegou sem voz de nervosa que estava. As duas situações foram resolvidas, não sem balançar um pouco as emoções de todos.
Teve poeta e escritor,entrevistas para um livro, estamos de aniversário.
Até o vendedor de bandeiras se admirou do entra e sai daquele lugar, perguntou, quis entender...
Vai ter fibra ótica finalmente em lugares sem navegação e troféus para os festejos que se aproximam.
O parceiro novo chegou, e avisou que não usa agenda... ai ai ai!
E a noite ela teve reunião com um grupo de escritores, que maravilha poetizar se seus pés não estivessem ardendo loucamente.
Estão saindo letras de suas orelhas, palavras,histórias, reclamações, ideias, projetos, planejamentos, sensações, emoções!
Sim, tudo isso foi num dia só. Um único.
Tomara conseguir passar por todo este turbilhão sem esmorecer, sem se contagiar, sem desanimar, sem "frouxar".
Um brinde aquela noite que graças a DEUS vem no meio.
sábado, 3 de março de 2018
Dos sábados

As manhãs deste lugar do mundo são lindas. As de sábado, nossa, não tem explicação. Repletas de verdes de todos os tons por todos os cantos.
Ela não sabe bem se gosta mais da paisagem, do café ou do tempo que tem para saborear estes detalhes.
Na cozinha, alguém que saltou antes teve a ideia de destacar do calendário a folhinha de fevereiro e deixar sobre o balcão. O tempo é do que ela gosta mais, decidiu repentinamente quando viu o fevereiro indo embora.
Com março chegou uma maravilhosa notícia, vai dividir o trabalho com mais uma pessoa e isso é simplesmente fantástico. Fazia anos que pleiteava isso.
O café está especialmente delicioso hoje, o fevereiro trouxe confusão de algumas ideias intrusas bagunçando algumas coisas que estão no lugar por muito tempo. Por que será que lhe passa pela cabeça mudar impressões(?) Saber de impressões...
Enfim, tem sol e tem café e o sábado como diria Adélia é a rosa da semana!
P.s Porque será que quer voltar a escrever depois de seis meses? Este é tema pra depois.
quinta-feira, 1 de março de 2018
Meus dias de Rigor e rigidez

Tenho adentrado em universos distintos no mesmo dia,daqueles que uma pessoa só não conseguiria sair sozinha.
Logo eu que sempre tive tudo tão claro e definido, me vejo assim com sentimentos e sensações das mais confusas.
Tantas demandas, realidades e sonhos na mesma manhã.
Sensibilidade e poesia ao mesmo tempo em que é necessário ser firme e criteriosa.
Ah, eu tenho precisado pensar muito pra não me perder.
Tenho procurado manter o pino no devido lugar.
Mas tá puxado!
Assinar:
Postagens (Atom)