sábado, 3 de março de 2018

Dos sábados

Sábado de manhã tendo sol ou não, quando o trabalho não chama, permite-se cumprir um ritual de fazer café, espalhar o aroma pela casa e sentar na bancada da cozinha para sorver gota a gota. Precisa ser bem quente, forte  com pouco açúcar  e pouco leite. 
As manhãs deste lugar do mundo  são lindas. As de sábado, nossa, não tem explicação.  Repletas de verdes de todos os tons por todos os cantos. 
Ela não sabe bem se gosta mais da paisagem, do café ou do tempo que tem para saborear estes detalhes. 
Na cozinha, alguém que saltou antes teve a ideia de destacar do calendário a folhinha de fevereiro e deixar sobre o  balcão. O tempo é do que ela gosta mais, decidiu repentinamente quando viu o fevereiro indo embora.
Com março chegou uma  maravilhosa notícia,  vai dividir o trabalho  com mais uma pessoa e isso é simplesmente fantástico. Fazia anos que pleiteava isso.
O café está especialmente delicioso hoje, o fevereiro trouxe confusão de algumas ideias intrusas bagunçando algumas coisas que estão no lugar por muito tempo. Por que será que lhe passa pela cabeça mudar impressões(?) Saber de impressões...
Enfim, tem sol e tem café  e o sábado  como diria Adélia é a rosa da semana!

P.s Porque será que quer voltar  a escrever depois de seis meses? Este é tema  pra depois.

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