Escrever sempre foi para ela uma forma de poder se expressar livremente, sem amarras, sem meios termos.
A vida já é comedida demais.
Escreveu diários desde a adolescência. Parece que ninguém a podia entender tão bem quanto as palavras jogadas nos textos. Elas sim agrupadas sempre puderam manifestar seus sentimentos.
Presume que se manifesta melhor de forma escrita.
Nos últimos anos tem desempenhado função que não permite dizer, sentir e comentar sobre a maioria do que sente com as pessoas que convive, tudo acaba soando antiético.
Então, escrever que já era um prazer, se tornou inevitável.
Em alguns tempos quis escrever um livro, descreveu alguns capítulos, mas não desenvolveu faltou desenrolar da história e talvez uma co-autoria.
Escreve quando está feliz, mas muito mais intensamente quando está triste ou emocionada.
Escreve quando se chateia com o mundo e tem vontade de gritar. Tem medo que o fim esteja próximo e quer deixar registrado um pouco de quase tudo.
Escreve quando tem saudades, daquelas que são impossíveis de matar. Saudade é coisa que dá pano pra manga, dá texto, da tristeza, da vontade de escrever MUITO.
Escrever quando não há outra forma de se manifestar. São tantas as vezes que não pode dizer, que tem vontade de gritar em alto e bom tom. Mas... não dá.
Escrever quando muita gente a vê como alguém forte e brigona e ela está carente e quer colo, vinho e cama. Escreve para desnudar quem verdadeiramente é.
Ainda quer publicar, um livro de crônicas, presume que basta apenas seleção dentre tantos textos que já tem escritos. Se haverá leitores isso é mero detalhe, não escreve para ser lida. Quer apenas colocar no mundo em palavras escritas os sentimentos que afloram todo santo dia.
Se caso ainda não tenha sido percebido, este blog é secreto e preserva o anonimato de sua escritora.
Só conhece a autoria deste espaço quem recebe convite para chegar, estes são raros, raríssimos! Para estas pessoas ela tem desejo de mostrar quem realmente é o que sente e o que lhe arrepia ou faz sofrer, isso é desejo de ser reconhecida. O restante dos leitores que por ventura chegam aqui, SE É QUE CHEGAM... não fazem ideia de onde acontecem estes rastros.
Parece que nestes tempo escreve, mais do que nunca, para ter sua vida olhada com amor.
Eu cheguei e eu li!
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